quinta-feira, 5 de junho de 2014

Comer «macacos» do nariz pode estimular o sistema imunitário

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

Scott Napper, investigador da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, assegura que o nariz guarda um bom trunfo para o sistema imunitário: os «macacos» do nariz.
Segundo o investigador, os «macacos» que se alojam no nariz podem trazer benefícios para as crianças, uma vez que aquele «alimento» guarda diversos germes que provocam uma reação positiva no sistema imunitário, reforçando-o.
Apesar de polémico e de suscitar reservas, o estudo está bem fundamentado. «Os germes que se alojam no nariz podem tornar o sistema imunitário mais forte e servir de vacina natural», alerta o bioquímico. É garantido que a exposição das crianças aos germes do muco nasal é uma forma eficaz de reforçar o sistema imunitário. Deste modo, repreender as crianças por este hábito pouco higiénico e mal acolhido pode ser uma má decisão dos pais…
Contudo, William Schaffner, diretor do departamento de medicina preventiva da Universidade de Vanderbilt,nos EUA, afirma que não é provável que comer «macacos» possa oferecer uma ajuda adicional ao sistema imunológico, porque as pessoas já inconscientemente engolem muco nasal.


Fonte: http://crescer.sapo.pt/atualidade/noticias/comer-macacos-do-nariz-pode-estimular-o-sistema-imunitario

Alimentação saudável reforça sistema imunitário

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

"O que a população tem de fazer (para se prevenir em relação à gripe) é uma coisa tão simples como esta: fazer uma alimentação saudável", disse à Lusa a professora Flora Correia da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Esta professora que é também membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, realça a importância de se cumprirem diariamente os setores e as quantidades indicadas na roda dos alimentos, sem esquecer a água, "fundamental" na prevenção e tratamento de doenças como a gripe.
A presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento, partilha da mesma opinião e lembra que os bons hábitos alimentares devem ser uma constante e não esporádicos.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1400547

Dois cientistas portugueses entre os melhores

Dois portugueses passam a fazer parte da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO, na sigla em inglês) segundo a lista dos associados de 2014 divulgada esta quarta-feira.

Rui Costa, investigador da Fundação Champalimaud, e Margarida Amaral, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fazem parte de uma lista de mais de uma centena de nomes, considerados entre os melhores.

A EMBO é uma organização criada há 50 anos, que promove o desenvolvimento na área da biologia molecular e a cooperação e investigação científica. Tem mais de 1600 membros, dos quais 66 prémios Nobel.

No final do ano passado, contemplou dois cientistas portugueses com uma bolsa de 50 mil euros anuais, por um período até seis anos, mas, em anos anteriores, também já tinha distinguido cientistas nacionais.

Os novos investigadores (dos quais 21 são mulheres) que se destacam na área das ciências da vida são maioritariamente da Europa, mas também há membros associados da China, do Japão e dos Estados Unidos.

De acordo com um comunicado da EMBO, o número elevado de novos membros (106) acontece no âmbito dos 50 anos da organização e também para homenagear os progressos que têm sido feitos no campo da neurociência, como noticia a Lusa

Fonte : http://www.tvi24.iol.pt/503/tecnologia/cientistas-portugueses-melhores-organizacao-europeia-de-biologia-molecular-rui-costa-margarida-amaral-tvi24/1554207-4069.html

Dois portugueses em "clube de elite" da Biologia Molecular a partir de agora

Dois portugueses passam a fazer parte da Organização Europeia de Biologia Molecular, segundo a lista dos associados de 2014 hoje divulgada.

Rui Costa, investigador da Fundação Champalimaud, e Margarida Amaral, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fazem parte de uma lista de mais de uma centena de nomes, considerados entre os melhores.
A EMBO é uma organização criada há 50 anos, que promove o desenvolvimento na área da biologia molecular e a cooperação e investigação científica. Tem mais de 1600 membros, dos quais 66 prémios Nobel.
No final do ano passado, contemplou dois cientistas portugueses com uma bolsa de 50 mil euros anuais, por um período até seis anos, mas, em anos anteriores, também já tinha distinguido cientistas nacionais.
Os novos investigadores (dos quais 21 são mulheres) que se destacam na área das ciências da vida são maioritariamente da Europa, mas também há membros associados da China, do Japão e dos Estados Unidos.
De acordo com um comunicado da EMBO, o número elevado de novos membros (106) acontece no âmbito dos 50 anos da organização e também para homenagear os progressos que têm sido feitos no campo da neurociência.

7 de Maio de 2014

Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3848828 

Joana Nunes 12ºA


Investigadores portugueses relacionam alimentação materna com imunidade dos filhos

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que o que a mãe ingere durante a gravidez determina a forma como o filho conseguirá combater as infeções.

A equipa de Henrique Veiga Fernandes concluiu que, quando as mães são sujeitas a uma dieta sem vitamina A, os seus descendentes vão ter órgãos linfoides (do sistema imunitário) muito pequenos e terão problemas ao longo da sua vida adulta a combater as infeções a que serão sujeitas (virais ou bacterianas).

Fonte: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/investigadores-portugueses-relacionam-alimentacao-materna-com-imunidade-dos-filhos_17474158.html

Portugueses investigam moléculas que impedem VIH de entrar nas células

  Um grupo de cientistas portugueses, franceses e romenos recebeu quase 400 mil euros para estudar, nos próximos anos, a interação de moléculas capazes de impedir que o vírus da SIDA entre nas células.
   “Recentemente, começámos a estudar moléculas inovadoras, que ‘inutilizam’ a membrana do vírus [do VIH] antes de qualquer interacção com as células” explicou Miguel Castanho, um dos coordenadores do grupo de investigadores. São estas moléculas o objetivo do estudo desta equipa que espera, no mínimo, abrir portas para a criação de medicamentos mais eficazes na luta contra o HIV.

Fonte: Público

Vacina transforma sistema imunitário em arma de guerra contra o cancro da próstata

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

 
 
 
  O sistema imunitário pode transformar-se numa arma de guerra contra o cancro da próstata. Basta uma vacina. Foi isso que uma equipa internacional de cientistas fez, curando 80 por cento de ratinhos com este tipo de cancro. Os resultados foram publicados na revista Nature Medicine.
  A técnica chama-se imunoterapia e baseia-se na resposta imunitária que faz com que o nosso corpo se defenda de organismos estranhos, como vírus ou bactérias. Desta vez, a resposta é contra um perigo interno, as células cancerígenas.

 Estas células produzem na membrana antigénios específicos que as diferenciam das células saudáveis da próstata. Estes antigénios, que são proteínas, formam uma espécie de “camisola celular” que se forem reconhecidas pelo sistema imunitário, podem ser alvo de ataque e destruição.

  Para isso, as células do sistema imunitário chamadas de linfócitos têm que aprender a distingui-las das restantes células saudáveis. “O maior desafio na imunologia é desenvolver antigénios que possam sinalizar o tumor sem causar mal noutros lados”, disse citado pela BBC News Alan Malcher, investigador da Universidade de Leeds. Um dos grupos da equipa internacional que contou com cientistas da clínica Mayo, no Minnesota, Estados Unidos.

  A equipa conseguiu contornar este problema com a ajuda de vírus. Injectaram pedaços de ADN de células saudáveis da próstata nos vírus, que produziram inúmeros antigénios a partir destes pedaços de ADN.

  Depois, os cientistas injectaram nove doses de vírus nos ratinhos com tumores de próstata, provocando uma reacção do sistema imunitário que aprendeu a reconhecer estes antigénios e acabou por atacar as células cancerígenas. Oitenta por cento dos ratinhos ficaram curados e não houve danos coletarais nas células saudáveis.

  “Ninguém sabe quantos antigénios é que o sistema imunitário pode ver nas células tumorais”, disse em comunicado Richard Vile, da clínica Mayo. “Ao expressarmos todas estas proteínas em vírus, aumentámos a sua visibilidade ao sistema imunitário.” Os cientistas pensam que esta técnica possa ser aplicada a outros tumores como o melanoma.

  Dentro de dois anos, deverão começar os ensaios clínicos em pessoas. 
 

Nova descoberta no sistema imunitário pode ajudar a combater alergias

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças
 

Os investigadores querem medicamentos capazes de bloquear o mecanismo


 
  Uma equipa internacional de cientistas descobriu um mecanismo que pode ser responsável por doenças como a febre dos fenos ou outras reacções alérgicas, visto que impede a auto-regulação normal do sistema imunitário.
               
  A investigação mostrou que um gene conhecido por GATA-3 pode bloquear o desenvolvimento de células T reguladoras no sistema imunitário ao isolar outro gene. Este, o FOXP3, é fundamental para as células T reguladoras, já que, se for bloqueado, deixam de ser produzidas aquelas células.

  Os investigadores do Imperial College de Londres, do Instituto Suíço de Investigação sobre Alergia e Asma e de outras instituições internacionais, esperam que a descoberta, hoje divulgada pela revista PLoS Biology, abra caminho ao desenvolvimento de terapias que tratem as alergias através do bloqueio daquele mecanismo.

  Sendo capazes de desenvolver terapias que impeçam o bloqueio do FOXP3, os cientistas esperam conseguir que as células T reguladoras voltem a trabalhar normalmente.

  As células T reguladoras têm uma importância vital para evitar reacções alérgicas em pessoas saudáveis, por manterem as outras células sob controlo, suprimirem células pró-alérgicas conhecidas por células Th2 e impedirem o sistema imunitário de atacar o corpo sem razão para isso.

  Em pessoas com alergias, alguns tipos de células do sistema imunitário, nomeadamente as Th2, podem identificar por engano como perigoso determinado alergeno, como o pólen. Neste caso, sempre que a pessoa volta a encontrar aquele alergeno, essas células promovem a produção de anticorpos para o atacar, provocando uma reacção alérgica.

  "A descoberta vai ajudar-nos a compreender como é que as pessoas saudáveis são capazes de tolerar alergenos e o que precisamos de fazer para reinduzir tolerância no sistema imunitário de pacientes com alergias", afirmou Carsten Schmidt, principal autor do estudo e investigador do National Heart and Lung Institute do Imperial College.

  Os cientistas chegaram às suas conclusões depois de analisarem genes relacionados com as células T reguladoras e a forma como eles interagem, e confirmaram-nas com modelos de ratinhos, mostrando que os geneticamente alterados para exprimirem o gene GATA-3 em todas as células T revelaram enormes defeitos na produção de células T reguladoras.
 
  

Vitamina A durante a gravidez é essencial para um sistema imunitário saudável nos filhos

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

Equipa de cientistas liderada por portugueses descobriu que a ausência total de vitamina A impede a formação normal dos gânglios linfáticos, peças importantes do sistema imunitário. Artigo é publicado na revista Nature.

 
  Uma equipa internacional liderada por cientistas portugueses descobriu que a ausência de vitamina A durante o desenvolvimento embrionário – neste caso nos ratinhos da experiência – impede a formação normal dos gânglios linfáticos, peças-chave do sistema imunitário. A carência de vitamina A na gravidez põe assim em causa a resposta imunitária. A descoberta, publicada hoje na revista Nature, demonstra como esta vitamina é essencial na alimentação das mulheres, principalmente nos países em desenvolvimento.
   Pode-se ir buscar a vitamina A a muitos alimentos: cenouras, espinafres ou a batatas-doces. Esta vitamina é necessária para a formação de pigmentos visuais, regulação das células do sistema imunitário nos intestinos ou para o desenvolvimento do próprio embrião.
  Agora, uma equipa internacional, com cientistas da Holanda e dos Estados Unidos, coordenada por Henrique Veiga Fernandes, líder de um grupo no Instituto de Medicina Molecular de Lisboa, observou que a vitamina A permitia a maturação das células que, durante o desenvolvimento embrionário dos ratinhos, vão formar os gânglios linfáticos e as placas de Peyer – estruturas do sistema linfático situadas nos intestinos, onde têm uma função imunitária importante.
  Os gânglios linfáticos têm entre um a dois centímetros e estão distribuídos em locais como as virilhas, as axilas ou na região da garganta. Dentro dos gânglios alojam-se os linfócitos, especializados no combate de bactérias ou vírus. Outras células do sistema imunitário têm a função de levar até aos gânglios pedaços dos organismos patogénicos que infectam o corpo: uma vez aí, mostram estes pedaços ao maior número possível de linfócitos, até encontrarem o linfócito que naturalmente é mais adequado para combater aquele organismo.
  Quando isso acontece, inicia-se uma resposta imunitária, que pode desencadear o inchaço do gânglio. Se os linfócitos estivessem espalhados pelo corpo, aquela célula imunitária que leva o pedaço do agente patogénico teria muita dificuldade em encontrar o linfócito especializado.
  Abelhas operárias
  Os gânglios formam-se durante o desenvolvimento embrionário, graças a um tipo de células do sistema imunitário – as células indutoras do tecido linfático. Saindo do fígado do feto, estas células viajam pelo sangue até que, em determinados locais do corpo, saltam dos vasos para formar os gânglios linfáticos.
  “Estas células funcionam como abelhas operárias”, explica Henrique Veiga Fernandes ao PÚBLICO. “Quando saem do sangue, formam pequenos agregadores de células e estão sempre em movimento.”
  Nesses locais, as células indutoras do tecido linfático sofrem um passo final de maturação. Depois, provocam alterações nas células do tecido conjuntivo e são estas que vão formar “os andaimes” dos gânglios linfáticos. Quando esses “andaimes” ficam construídos, os linfócitos vão habitá-los.
  A equipa de Henrique Veiga Fernandes tentou descobrir o que desencadeava a maturação final das células indutoras do tecido linfático. Com testes, primeiro in vitro e depois in vivo, os cientistas chegaram à conclusão de que era necessária a presença de ácido retinóico (um composto que o corpo produz a partir da vitamina A). “A metabolização da vitamina A faz com que as células se diferenciem. Este foi o nosso ponto de partida”, diz o cientista.
  Depois, quiseram encontrar o mecanismo celular que originava esta transição. Já se sabia que nas células indutoras do tecido linfático existem moléculas capazes de receber o ácido retinóico. Agora, a equipa descobriu que esse receptor é responsável por activar um gene no núcleo dessas células e esse gene activa, por sua vez, muitos outros genes que desencadeiam a maturação destas células. A partir daí estão prontas para pôr as células do tecido conjuntivo em acção.
  Não existe uma ausência total de vitamina A. Devido à sua importância, há sempre uma reserva no corpo. Por isso, para se perceber qual é o efeito no sistema imunitário da inexistência total da vitamina A, os investigadores bloquearam artificialmente, com um fármaco, o gene que inicia a maturação das células.
  “Tratámos as fêmeas de ratinhos grávidas com este fármaco. Em toda sua descendência, os gânglios eram muito pequenos ou nem sequer existiam”, explica Henrique Veiga Fernandes. Assim, menos vitamina A significa a existência de menos células indutoras do tecido linfático a amadurecerem, o que se traduz na formação de menos andaimes nos gânglios linfáticos. Este efeito é irreversível na vida dos ratinhos.
  Apesar de estes gânglios serem normais a nível dos seus tecidos, crescem muito menos: são minigânglios, o que compromete a imunidade. Para chegar a esta conclusão, a equipa testou a resposta imunitária de ratinhos cujas mães tiveram uma dieta sem vitamina A, infectando-os com um vírus que causa infecções pulmonares. Nos ratinhos normais, a infecção foi debelada ao fim de sete a dez dias. Mas nos ratinhos com gânglios pequenos, o vírus continuava a multiplicar-se ao final de duas semanas.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/vitamina-a-durante-a-gravidez-e-essencial-para-um-sistema-imunitario-saudavel-nos-filhos-1628953#/0


Novo medicamento se mostra eficaz para tratar doenças inflamatórias intestinais

Dois estudos concluíram que nova droga pode ajudar pacientes com doença de Crohn ou colite ulcerativa que não responderam às terapias convencionais
Os resultados finais de dois testes clínicos envolvendo um novo medicamento mostraram que ele é eficaz em tratar a doença de Crohn e a colite ulcerativa, as duas principais formas de doenças inflamatórias intestinais. De acordo com os estudos, o tratamento pode ajudar pacientes que não responderam às terapias convencionais sem oferecer efeitos adversos graves.
A doença de Crohn e a colite ulcerativa se caracterizam por um quadro crônico de inflamação no intestino. As causas dessas duas condições, porém, ainda são desconhecidas. Sabe-se que as células do sistema imunológico presentes no intestino de pacientes com esses problemas liberam citocinas, um tipo de proteína responsável por desencadear a inflamação, causando danos nos tecidos dos intestinos grosso e delgado e provocando diarreia.
Segundo os responsáveis pelos estudos, o tratamento é direcionado, não afetando outras regiões do corpo, o que limita o risco de efeitos adversos mais graves. As terapias convencionais frequentemente provocam perda de peso, náuseas ou dores de cabeça, além de enfraquecerem o sistema imunológico do paciente, aumentando a exposição a infecções. 
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/novo-medicamento-se-mostra-eficaz-para-tratar-doencas-inflamatorias-intestinais

Podemos transmitir doenças aos animais?

     Os micróbios sentem-se realizados quando conseguem infetar diferentes espécies. De facto, com o vertiginoso aumento da população da Humanidade (e dos seus desperdícios biológicos), já somos, provavelmente, o principal foco de infeções da biosfera.
     Um estudo do Instituto Robert Koch, de Berlim, e do Instituto Max Planck de Antropologia Evoluiva, encontrou a primeira prova direta da transmissão de vírus de seres humanos para símios selvagens na Costa do Marfim.
     As análises aos tecidos dos animais afetados, que morreram numa série de epidemias desde 1999, foram positivas para dois vírus que causam mortalidade infantil, devido a doenças das vias respiratórias, em países em desenvolvimento.

Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2340:podemos-transmitir-doencas-aos-animais&catid=3:artigos&Itemid=77

Tomate pode ajudar a prevenir AVC e cancro

     Os tomates podem na realidade prevenir AVC's e cancros devido a um carotenoide chamado licopeno presente no mesmo. Estudos realizados na Finlândia comprovaram que amostras sanguíneas retiradas de mais de mil indivíduos com  licopeno reduziam os riscos de AVC's.
     O licopeno é uma molécula integrada no grupo dos antioxidantes, conhecidos pela sua ação benéfica contra os radicais-livres (produtos residuais da atividade celular e de hábitos pouco saudáveis, como fumar a sobreexposição solar e o stress).
     O estudo revelou que os indivíduos com maiores níveis de licopenos tinham metade da probabilidade de sofrerem um AVC, em comparação com os restantes. Ainda não se sabe muito sobre o efeito direto dos licopenos na prevenção desta doença, mas assegura-se que uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um estilo de vida saudável também neste campo.


Fonte: http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=2088:tomate-pode-ajudar-a-prevenir-avc-e-cancro&catid=2:noticias&Itemid=76

Regra dos 5 segundos para alimento que cai no chão tem fundamento

O numero de bactérias trnasferidas paea a comida no chão é proporcional ao tempo de contato
Embora seja usada em tom de brincadeira, pode existir um fundo de verdade na regra que diz que é seguro consumir um alimento que caiu no chão desde que ele seja retirado de lá em até 5 segundos. Um estudo feito na Grã-Bretanha descobriu que a quantidade de bactérias transferidas à comida está diretamente associada ao tempo em que ela permanece em uma superfície — ou seja, quanto menos tempo no chão, menor a contaminação.
A pesquisa analisou os níveis de bactérias conhecidas, como a E. coli, transferidas a diferentes alimentos — incluindo torradas, biscoitos, balas e massas — que foram deixados no chão em intervalos de tempo de 3 a 30 segundos.
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/regra-dos-cinco-segundos-para-alimento-que-cai-no-chao-pode-ser-verdadeira

Exame de sangue pode identificar asma

 É possivel medir ou diagnosticar e determinar uma doença a partir de uma gota de sangue.

 Ciêntistas descobriram uma maneira barata de identificar casos de asma, através de uma gota de sangue. Estudiosos detetaram uma relação, antes desconhecida, entre o comportamento de uma pessoa asmática e as células brancas do organismo. a partir dessa descoberta, seria possível identificar a doença mesmo sem o indivíduo apresentar sintomas aparentes, como falta de ar e tosse.

fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/saude/exame-de-sangue-pode-identificar-a-asma-diz-estudo

Visão para os cegos

        Existem várias razoes para deixar pessoas cegas, desde cataratas até mesmo um tocar com algo no olho, e há que já nasça sem o sentido da visão.
        Até à pouco tempo, pouco ou nada se podia fazer para tratar tal lesão, outrora irreversível. Agora uma equipa de investigadores americanos decidiram explorar melhor esse problema, e descobriram que em muitos casos - muitos casos mesmo - ainda haviam alguns nervos óticos vivos, sem qualquer dano, e puseram se a perguntar: Será que dá para retomar a visão a um individuo se ainda tem nervos óticos? Pois, de facto eles conseguiram responder a essas questões.
        Esta equipa criou um tipo de óculos especiais. Estes óculos ficariam ligados aos nervos óticos restantes de ambos os olhos. As câmaras frontais iriam captar a realidade com uma qualidade de imagem e ângulo de visão tão reais quanto os visuais tem.
        Mas eles não ficaram por aqui. A equipa, para além de terem criado este tipo de óculos, também criaram óculos do mesmo género mas com visão noturna, infravermelha e até visão UV. 
         O mercado deles é promissor e irá ser possível obter esta tecnologia no entre o ano 2016 e 2020



Fonte: "Stephen Hawking Science of the Future", National Geographic Channel 
  

Quando uma nova cara ajuda a uma nova vida

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

  Nove anos passados após o primeiro transplante facial, é publicado na revista The Lancet um estudo sobre os 28 casos de pessoas que já se submeteram a esta cirurgia, concluindo que a sua aplicação é bastante positiva.
  A primeira operação deste tipo ocorreu em Novembro de 2005 e foi, na altura, muito criticada devido aos riscos que comportava. Mas apesar das pessoas que se submetem a esta cirurgia necessitarem de tomar imunossupressores para o resto das suas vidas, evitando assim que o seu organismo rejeite o enxerto, é um facto que esta intervenção muda a vida de muitas pessoas que tenham ficado desfiguradas. Eduardo Rodriguez, cirurgião plástico do Centro Médico de Langone da Universidade de Nova Iorque que fez o transplante facial mais extenso até à data (ver fotografia), diz até que "Sem a opção do transplante facial, muitas destas pessoas estariam em sérios riscos de entrar em depressão profunda e até de suicídio”.
  Isabelle Dinoire, a primeira pessoa do mundo a receber um transplante facial, tinha 38 anos quando foi operada. Fez um transplante parcial na região da boca, do queixo, das bochechas e do nariz. A francesa tinha tomado uma grande dose de soporíferos e, quando acordou, não foi capaz de segurar o cigarro com os lábios quando o levou à boca. Estava desfigurada, apesar de naquele momento estar sem dores, pois o seu cão tinha mordido a sua cara. 
  Apenas num dos 28 casos ocorreu rejeição do enxerto provocando a morte do paciente. Depois da operação, muitos doentes voltam a poder comer e beber sozinhos, falar, sorrir, cheirar e piscar os olhos. Superam depressões, voltam a sair de casa e alguns até voltam a trabalhar.

O norte-americano Richard Norris antes e depois da operação em março de 2012,
feita pelo cirurgião Eduardo Rodriguez.
Fonte: Público

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Portugueses modificam parasita da malária

Uma equipa de investigadores portugueses modificou geneticamente parasitas da malária em roedores para estes obrigarem o sistema imunitário humano a combater o parasita em pessoas e vão receber 1,2 milhões de dólares da Fundação Gates para testar a descoberta.

Este financiamento da Fundação Bill & Melinda Gates permitiu à equipa fundamentar a investigação, demonstrando, nomeadamente, que o parasita de roedores tinha a capacidade de infetar as células de fígado humano, fase necessária para gerar imunidade.

Para demonstrar a eficácia da ideia, os investigadores mostraram que «o tal parasita de roedores geneticamente modificado para expressar uma proteína de um parasita que infeta humanos tinha a capacidade de espoletar uma resposta imunitária capaz de identificar e reconhecer o parasita humano e capaz de inibir a infeção pelo parasita humano».

Os ensaios deverão realizar-se na Holanda, num «centro com grande experiência nestes centros experimentais» e em voluntários saudáveis (holandeses).


http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/malaria-investigadores-portugueses-vacina-fundacao-gates-ciencia-tvi24/1511817-4069.html

Alimentação da mãe determina imunidade dos filhos


Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que o que a mãe ingere durante a gravidez determina a forma como o filho conseguirá combater as infeções.
«Ao contrário do que se pensava, o que nós viemos demonstrar é que esse período de formação do sistema imunitário está absolutamente dependente dos fatores ambientais, sendo a dieta um dos mais importantes», disse à Lusa o investigador Henrique Veiga Fernandes, do Instituto de Medicina Molecular (IMM).
A equipa de Henrique Veiga Fernandes concluiu que, quando as mães são sujeitas a uma dieta sem vitamina A, os seus descendentes vão ter órgãos linfoides (do sistema imunitário) muito pequenos e terão problemas ao longo da sua vida adulta a combater as infeções a que serão sujeitas (virais ou bacterianas).
«A qualidade da dieta é muito importante, em particular para um micronutriente (vitamina A) que descobrimos ser essencial para a formação das células responsáveis pela formação do sistema imunitário, enquanto estamos no ventre da mãe», adiantou.
O imunologista adverte: «Se há uma alteração no período intrauterino, essa alteração nunca vai ser recuperada, com consequências muito importantes na vida adulta».
Os investigadores concluíram que «os efeitos a longo prazo da malnutrição materna não podem ser menosprezados».
«A deficiência de vitamina A pode não só causar deficiências físicas, como também comprometer a eficácia das campanhas de vacinação infantil nas regiões mais pobres».
Além disso, prosseguem, «mulheres grávidas com comportamentos de risco apresentam mais vulnerabilidade, já que tanto o tabaco como o álcool estão associados à deficiência em vitamina A».
Henrique Veiga Fernandes defende uma dieta de «bom senso», rica em vegetais e fruta: couves, cenouras, bróculos, alfaces, alperces, abóboras.


http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/investigadores-portugueses-vitamina-a-mae-filho-gravidez/1545858-4069.html

Investigadores portugueses eliminaram sepsis em ratinhos


Investigadores portugueses conseguiram controlar a sépsis em animais através de um medicamento usado no tratamento do cancro, uma descoberta que em breve será testada em pessoas e que se apresentar os mesmos resultados pode salvar milhões de vidas.
Apesar da dimensão desta doença (que consiste numa infeção generalizada que leva à falência de órgãos), o tratamento médico continua a usar «os mesmos princípios de atuação de há 50 anos, baseados no controlo imediato do foco de infeção por antibióticos cada vez mais potentes - e medidas de suporte de órgãos».
Os investigadores começaram por «basear-se nos mecanismos da doença. Sabemos que há mediadores inflamatórios (substâncias no organismos) que são importantes para o início da sépsis, ou seja, a doença não acontece sem eles», explicou.
Para tal, foram testados cerca de 2.300 fármacos aprovados para uso clínico num ensaio «in vitro» (em cultura de células), com o objetivo de observar os que modificavam a produção dos mediadores.
Os investigadores encontraram vários fármacos com estas características, dos quais dez foram posteriormente testados no modelo animal (ratos).
Para isso foi provocada uma infeção abdominal muito grave nos animais, capaz de lhes provocar a morte em 48 horas, e depois administrado um medicamento citoestático (usado no tratamento de cancros, nomeadamente no da mama), mas em doses muito mais baixas (cerca de 10 por cento da dose normalmente usada nos tumores).
O fármaco em questão revelou um efeito anti-inflamatório e de proteção de órgãos e tem a vantagem de já ser aprovado ainda que para outra indicação terapêutica o que permite ultrapassar algumas fases de testes iniciais de tolerância e segurança.

http://www.tvi24.iol.pt/503/tecnologia/sepsis-portugueses-investigadores-instituto-de-medicina-molecular-luis-ferreira-moita-morte-hospitalar/1505780-4069.html

Prática de yoga fortalece o sistema imunitário

A prática de yoga produz mudanças positivas a nível genético no nosso organismo, o que poderá explicar os seus benefícios para a saúde. A conclusão é de um estudo recente desenvolvido por investigadores noruegueses, que apurou que esta atividade pode ser mais eficaz que o exercício tradicional no fortalecimento do sistema imunitário.
 
"Os nossos dados sugerem que os efeitos terapêuticos desta prática já documentados anteriormente têm um componente fisiológico ao nível molecular, que se inicia imediatamente durante a atividade", escrevem os cientistas da Universidade de Oslo, cujo estudo, coordenado por Fahri Saatcioglu, foi publicado na revista científica PLOS ONE.
 
A descoberta de que práticas como o yoga, que desencadeiam uma "resposta de relaxamento", podem ter efeitos a longo prazo na expressão dos genes foi feita há cerca de seis anos, mas só agora foi confirmada, graças a esta investigação, que associa a atividade ao sistema imunitário e sugere que os benefícios podem ser instantâneos.
 
Para chegar a esta conclusão, os especialistas da Universidade de Oslo levaram a cabo uma pequena experiência com 10 participantes que foram convidados a integrar um "retiro de yoga" de uma semana na Alemanha. Nos dois primeiros dias, os indivíduos passaram duas horas a praticar yoga de forma coordenada, efetuando diferentes posturas, exercícios de respiração e meditação.
 
Nos dois dias seguintes, os voluntários passaram o mesmo período de tempo - duas horas  - a passear na natureza ou, em alternativa, a ouvir música clássica ou jazz. Imediatamente antes e depois de cada uma destas "sessões", os investigadores colheram amostras de sangue dos participantes.

Yoga tem um impacto "bastante mais amplo" nos genes
 
Posteriormente, os cientistas isolaram e analisaram células mononucleares de sangue periférico de cada um, que desempenham um papel crucial no sistema imunitário, e concluíram que as caminhadas e a música mudaram a expressão de 38 genes nestas células, ao passo que a prática de yoga alterou um total de 111 genes.
 
Ao todo, 14 genes foram afetados por ambos os tipos de exercício, o que sugere que "os dois regimes afetam, até certo ponto, processos biológicos similares". No entanto, concluíram, o impacto do yoga provou ser bastante mais amplo, o que indica que a prática "pode ter efeitos adicionais e superiores ao exercício e ao relaxamento simples, induzindo benefícios para a saúde por via de alterações ao nível molecular".
 

Cientistas levam sistema imunitário a rejeitar cancro cerebral maligno

Investigadores da Universidade de Zurique desenvolvem nova abordagem terapêutica para um dos tumores cerebrais mais fatais ao levar o sistema imunitário a combater as células cancerígenas. O estudo em ratinhos apresentou 80% de sucesso na rejeição do tumor, avança a TV Ciência.

Apesar de os resultados do estudo serem ainda precoces para se falar em tratamento para pacientes com glioblastoma (tumor cerebral maligno mais comum e na maior parte das vezes fatal), dado este ter decorrido em ratos de laboratórios, os cientistas da Universidade de Zurique querem avançar rapidamente para ensaios clínicos em humanos.

Os cientistas do Institute of Experimental Immunology, da Universidade de Zurique sabiam à partida que o tratamento do glioblastoma seria particularmente difícil porque as células T reguladoras dentro do tumor suprimem os ataques do sistema imunitário.

Razão pela qual os cientistas resolveram desenvolver uma estratégia onde simularam o sistema imunitário, de forma a levar o mesmo a reconhecer e matar as células tumorais.

Para isso, os investigadores utilizaram a interleucina-12, uma substância mensageira do sistema imunitário que quando é produzida no tumor leva as células imunes que se encontram no local a reagir para atacar ou rejeitar o tumor.

Uma estratégia que funcionou em ratos de laboratório com glioblastoma em fase ainda precoce, mas Burkhard Becher, coordenador da equipa de investigação explicou, citado em comunicado da Universidade de Zurique, que queriam ir mais longe e "quisemos estabelecer se conseguiríamos iniciar uma resposta imune a um tumor em crescimento dentro do cérebro".

Para isso, os cientistas esperaram que os tumores nos cérebros dos ratos de laboratório aumentassem de dimensão até alcançarem um estágio em que os animais teriam apenas três semanas de vida.

"Começámos o tratamento quando era na verdade já demasiado tarde", explicou Johannes vom Berg, primeiro autor do estudo. O cientista acrescentou que quando o índice de sucesso era já muito baixo "injectámos um biofarmacêutico de interleucina-12 no tumor de grandes dimensões no cérebro" o que "induziu uma resposta imune, mas apenas levou à rejeição do tumor em um quarto dos animais".

Os investigadores adoptaram então uma nova estratégia ao utilizar a combinação de um tratamento de interleucina-12 infratumoral com a administração intravenosa de um novo medicamento imune estimulador que suprime as células T reguladoras.

Uma nova abordagem terapêutica que resultou na rejeição do tumor pelo sistema imunitário em 80% dos animais em teste. Resultados que foram hoje, 25 de Novembro, publicados no Journal of Experimental Medicine.

"Raramente vejo dados tão convincentes no tratamento pré-clínico" deste tipo de tumores, afirmou Michael Weller, neuro-oncologista e Director da Clínica de Neurologia do Hospital Universitário de Zurique, que acrescentou que "é por isso que este desenvolvimento deve ser testado o mais rapidamente possível em ensaios clínicos".

Alimentação saudável reforça sistema imunitário

Uma alimentação saudável de acordo com a roda dos alimentos é a melhor forma de a população se prevenir à mesa contra a gripe, de acordo com nutricionistas, que só aconselham suplementos a quem apresente desequilíbrios nutricionais.

"O que a população tem de fazer [para se prevenir em relação à gripe] é uma coisa tão simples como esta: fazer uma alimentação saudável", disse à Lusa a professora Flora Correia da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Esta professora, que é também membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, realça a importância de se cumprirem diariamente os sectores e as quantidades indicadas na roda dos alimentos, sem esquecer a água, "fundamental" na prevenção e tratamento de doenças como a gripe.
A presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento, partilha da mesma opinião e lembra que os bons hábitos alimentares devem ser uma constante e não esporádicos.
"Se a alimentação for saudável ao longo da vida, temos todos os nutrientes de que necessitamos, nomeadamente para termos o sistema imunitário bem reforçado", acrescentou.
Mesmo assim, Alexandra Bento aconselha, em períodos de gripe, alimentos ricos em vitaminas e minerais como frutas e legumes, para reforçar o sistema imunitário.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pílula feita com bactérias de fezes pode combater infecções intestinais

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

Novas pílulas de gel contendo bactérias das fezes podem ajudar a tratar infecções intestinais graves e substituir transplantes fecais no futuro, segundo pesquisadores canadenses. Esses comprimidos contêm micro-organismos da flora intestinal de pessoas saudáveis e foram testados com sucesso em 27 pacientes com infecção por Clostridium difficile que já haviam sofrido pelo menos quatro ataques e recaídas e usado antibióticos fortes, sem resultado.

"Não há fezes restantes, apenas bactérias das fezes. Essas pessoas não estão comendo cocô, e não há arrotos com mau cheiro, porque o conteúdo não é liberado até que ele esteja bem além do estômago", explica Louie.
Segundo o médico Thomas Louie, da Universidade de Calgary, em Alberta, há um banco de doadores – geralmente parentes do doente – de onde as bactérias "do bem" são retiradas, processadas em laboratório e embaladas em cápsulas de gel triplamente revestidas, para que o conteúdo não se dissolva no organismo até que chegue ao intestino.
As pílulas também precisam estar "frescas", para que não se dissolvam em temperatura ambiente, já que seu teor de água pode romper o revestimento de gel. Dias antes de o tratamento começar, os pacientes recebem um antibiótico. Na manhã anterior à primeira ingestão, eles ainda fazem uma lavagem no ânus, para que as bactérias normais possam então começar a agir no intestino grosso.
Ao todo, são necessárias de 24 a 34 cápsulas, e nenhum dos pacientes analisados teve recaída por Clostridium difficile depois disso.

Sitiografia:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/10/pilula-feita-com-bacterias-de-fezes-pode-combater-infeccoes-intestinais.html

Bactéria encontrada na atmosfera pode gerar energia

 Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

Bacillus stratosphericus é o nome de uma bactéria rara na superfície terrestre, mas comumente encontrada em porções mais altas de nossa atmosfera. Ela se concentra numa altura superior a 32 quilômetros, na região conhecida como estratosfera. Cientistas da Universidade de Newcastle descobriram que esse microorganismo pode ser o componente principal de um novo tipo de gerador de energia. O estudo foi publicado na revista Journal of Environmental Science and Technology.

O uso de micróbios para gerar energia elétrica não é novo – eles já foram usados em estações de tratamento de água e esgoto. Para isso, os cientistas ligam as bactérias em um biofilme, uma espécie de superfície onde elas ficam grudadas umas as outras. Esse biofilme cobre elétrodos de carbono, criando um mecanismo chamado de Célula Combustível Microbiana. Conforme as bactérias se alimentam de matéria orgânica, elas produzem elétrons que passam para os eletrodos e geram energia.

Até agora os biofilmes eram produzidos com bactérias aleatórias. Com o estudo da Universidade de Newcastle, é a primeira vez que cientistas manipulam seus componentes para aumentar a produção de energia. Os cientistas isolaram 75 espécies diferentes de bactérias e testaram a geração de energia de cada uma em separado.

Ao escolher as melhores, eles acabaram criando uma espécie de mistura bacteriana e aumentaram a potência elétrica do biofilme de 105 Watts por metro cúbico para 200 Watts por metro cúbico. Embora ainda seja baixo, será suficiente para acender uma lâmpada elétrica e providenciar energia para locais sem fontes energéticas.

A bactéria que mais se destacou na mistura foi justamente a Bacillus stratosphericus, que foi retirada de um rio britânico, depois de ser trazida à Terra como resultado de processos atmosféricos. Os cientistas dizem que ficaram surpresos com a descoberta e que pretendem pesquisar outros microrganismos. Afinal de contas, ainda existem bilhões de micróbios por aí para serem analisados

Sitiografia: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI296546-17770,00-BACTERIA+ENCONTRADA+NA+ATMOSFERA+PODE+GERAR+ENERGIA.html

Bactérias podem ser chave para perda de peso, diz estudo chinês

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças
Na busca constante por soluções efetivas para o problema da obesidade, cientistas chineses estão estudando o impacto de certas bactérias sobre o peso da pessoa.


A equipe disse que alterar os tipos de bactérias encontradas nas vísceras pode trazer mais resultados do que simplesmente reduzir calorias.

Segundo estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde, mais de 1,4 bilião de adultos com idade a partir de 20 anos estavam acima do peso em 2008.

Destes, 200 milhões de homens e 300 milhões de mulheres foram classificados como obesos. E os índices continuam crescendo - eles dobraram desde 1980.

Testes com ratos em laboratório identificaram uma associação entre bactérias e obesidade, mas experimentos com humanos ainda estão em fase inicial.
Sitiografia: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2014/04/29/bacterias-podem-ser-chave-para-perda-de-peso-diz-estudo-chines.htm

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Vacinação contra vírus do cancro do colo do útero fez desaparecer lesões pré-cancerosas

 Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

A vacinação contra o vírus do papiloma humano, principal responsável pelo cancro do colo do útero, parecia não servir para tratar lesões pré-cancerosas já instaladas. Cientistas mostraram agora que não é bem assim.


Os resultados preliminares de um pequeno ensaio clínico mostram que, nalgumas mulheres com lesões pré-cancerosas do colo do útero, um tratamento à base de vacinas experimentais contra o vírus do papiloma humano – o HPV, responsável pela grande maioria destes cancros – consegue desencadear uma resposta imunitária capaz de fazer regredir totalmente as lesões.

Os autores do estudo, que publicaram os seus resultados na última edição da revista Science Translational Medicine, esperam que a vacinação terapêutica venha um dia a substituir o actual tratamento deste tipo de lesões, que consiste na sua remoção cirúrgica de forma a impedir que evoluam para uma forma maligna.
Actualmente, as vacinas comercializadas contra o HPV destinam-se a prevenir a infecção do organismo humano por este vírus sexualmente transmissível, nomeadamente nos jovens que ainda não iniciaram a sua vida sexual activa. Porém, essas vacinas não funcionam como tratamento nas pessoas que já foram infectadas quando, através de um esfregaço vaginal de rotina, lhes é detectada uma lesão pré-cancerosa.
Até aqui, foram testadas diversas vacinas experimentais destinadas a tratar as lesões pré-cancerosas já instaladas, mas sem resultados convincentes. Em particular, os especialistas não conseguiram detectar, no sangue das pessoas vacinadas, alterações do sistema imunitário que indicassem sequer que o seu organismo estava a ser estimulado a lutar contra o vírus.

Mas agora, no seu ensaio clínico, em vez de se limitar a analisar o sangue, Cornelia Trimble, da Universidade Johns Hopkins (EUA), e colegas optaram por ir ver, mesmo no interior do tecido lesionado, se a vacinação estaria a surtir algum efeito “escondido”. E descobriram pela primeira vez que algo de significativo estava de facto a acontecer.

Os cientistas vacinaram 12 mulheres que apresentavam lesões pré-cancerosas, ditas "de alto grau", do colo do útero. Todas essas lesões estavam associadas à estirpe do vírus HPV16 – que juntamente com a estirpe HPV18, causa a grande maioria dos cancros do colo do útero.

Diga-se de passagem que as lesões pré-cancerosas de grau inferior podem desaparecer espontaneamente, sem cirurgia – e basta, numa primeira fase, vigiá-las. Mas 30% a 50% das lesões de alto grau dão origem a cancros invasivos – e como não há maneira prever quais o irão fazer, é preciso removê-las em todos os casos.

Três injecções
A equipa utilizou duas vacinas. Uma delas, feita à base de moléculas de ADN, provoca a produção pelo organismo de uma proteína específica do vírus HPV16 presente na superfície das células pré-cancerosas – incitando assim, em princípio, o sistema imunitário das participantes a reconhecer essas células como “inimigas”. A outra vacina, feita à base de um vírus vivo, mas não infeccioso, é capaz de detectar e matar as células pré-cancerosas que apresentam à sua superfície quer a já referida proteína do HPV16, quer uma outra, proveniente do HPV18.

Ao longo de oito semanas, a primeira vacina foi utilizada duas vezes (logo no início e a meio do tratamento), enquanto a segunda vacina foi administrada uma única vez no fim. Um grupo de seis participantes recebeu uma dose alta desta segunda vacina, enquanto outros dois grupos, de três participantes cada, receberam doses diferentes mas mais fracas, escrevem os cientistas. Sete semanas a seguir à terceira injecção (com a segunda vacina), todas as lesões foram removidas cirurgicamente e analisadas.

Os cientistas constataram, em primeiro lugar, que em cinco das mulheres – três das seis vacinadas com a dose mais alta da segunda vacina e uma em cada um dos dois grupos tratados com doses inferiores – as lesões tinham desaparecido. E ainda que as mulheres vacinadas a quem fora removido tecido lesionado após essas 15 semanas apresentavam, no interior das lesões, um significativo aumento dos níveis de linfócitos CD8 – as células “assassinas” do sistema imunitário.

Pelo contrário, nas amostras de sangue, também colhidas junto de todas as participantes, essa alteração não foi detectada com a mesma intensidade. Outros indicadores da activação do sistema imunitário também foram observados nas células do colo do útero de três das mulheres vacinadas. Até hoje, nenhuma das mulheres (a primeira foi vacinada em 2008 e a última em 2012) tornou a desenvolver lesões.

“Encontrámos alterações notáveis do sistema imunitário dentro das lesões, que não eram tão óbvias no sangue das doentes”, diz Trimble, citada em comunicado da Universidade Johns Hopkins.

Os cientistas tencionam recrutar mais uma vintena de voluntárias para testar uma combinação das duas vacinas com um creme aplicado directamente nas lesões, destinado a reforçar localmente a resposta imunitária. 
 
Sitiografia: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/vacinacao-contra-virus-do-cancro-do-colo-do-utero-fez-desaparecer-lesoes-precancerosas-1622182

Em 50 médicos, 20 prescreveram antibióticos sem ser necessário

Unidade 3 - imunidade e controlo de doenças

Estudo da Deco conclui que “a prescrição desadequada de antibióticos continua em níveis preocupantes”. Ainda há demasiados médicos que receitam este tipo de fármaco para simples dores de garganta.


 Portugueses continuam a achar erradamente que uma simples gripe se cura com antibiótico

Para avaliar se os médicos prescrevem antibióticos desnecessários e se as farmácias os vendem sem receita médica, colaboradores da Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor visitaram 120 estabelecimentos ao acaso na Grande Lisboa e no Grande Porto, queixando-se de uma mera dor de garganta. Em 50 médicos, 21 receitaram um antibiótico, já nas farmácias apenas uma vendeu este fármaco sem a receita médica obrigatória.

Todos os colaboradores da Deco foram previamente avaliados para garantir a ausência deste tipo de problemas. Se questionados pelo profissional, os colaboradores diziam que não apresentavam febre nem outros sintomas, excepto um ligeiro incómodo ao engolir.

 
Nas 50 consultas, os médicos observaram a garganta e procuraram inteirar-se dos sintomas. Em 20 casos receitaram de imediato um antibiótico. Nos restantes 30, os “doentes” perguntaram, sem insistir, se não seria melhor tomar um daqueles fármacos. Um recebeu a prescrição com indicação de que só deveria usá-lo se piorasse, tivesse febre e pontos brancos na garganta, relata a revista da Deco Proteste, que fornece a lista das unidades de saúde, na sua esmagadora maioria do sector privado, onde as consultas tiveram lugar.

Nas farmácias, “a situação é menos inquietante”, avalia a Deco: “Pedimos um antibiótico sem receita médica em 70 estabelecimentos e só a Farmácia Faria, de Matosinhos, o dispensou.” Nos restantes, recomendaram sobretudo analgésicos e anti-inflamatórios. Cerca de metade dos profissionais alertaram ainda para a necessidade de consultar o médico, se o estado de saúde se agravasse.


Num estudo idêntico que a Deco publicou em 2007, a venda de antibióticos nas farmácias, na Grande Lisboa e no Grande Porto, rondava os 12%, uma proporção bastante superior à agora detectada, que não ultrapassa 1%. A prescrição médica também diminuiu: há sete anos, 57% dos médicos receitaram antibióticos para a dor de garganta; no presente estudo, 42% tiveram a mesma atitude.


O uso incorrecto e desregrado de antibióticos, como o que sugere este inquérito, tem contribuído para aumentar a resistência das bactérias, uma situação que actualmente é considerada um grave problema de saúde pública, tendo, também em Portugal, sido criado uma estratégia de saúde só para esse efeito. No Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e Resistências aos Antimicrobianos explica-se que os antibióticos vieram revolucionar, a partir da década de 1940, o tratamento dos doentes com infecções, contribuindo para a redução da mortalidade. Mas que o seu uso, frequentemente inadequado, promoveu a emergência e selecção de bactérias resistentes e multirresistentes. Assim, o antibiótico passou a estar ameaçado de perda de eficácia, que se poderá traduzir em enorme retrocesso na história da medicina.


As infecções resistentes aos antibióticos matam 25 mil pessoas na União Europeia todos os anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Apesar das várias campanhas a alertar para os perigos do abuso do consumo de antibióticos e para a importância de estes medicamentos serem utilizados apenas com prescrição médica, muitos mitos continuam a persistir entre os portugueses: 69% dos inquiridos, num inquérito sobre este tema realizado pelo Eurobarómetro (organismo de estatísticas da União Europeia) no ano passado, continuam a acreditar que os antibióticos servem para matar vírus, quando apenas se destinam ao combate de bactérias que, estão, por exemplo, na origem das pneumonias, e 61% acham que são indicados para o tratamento de simples constipações e gripes, quando nestas situações são completamente ineficazes.


Sitiografia: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/em-50-medicos-20-prescreveram-antibioticos-sem-ser-necessario-1635258

Nova vacina para o vírus de Ébola funciona em chimpanzés

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

Concebida para humanos, vacina revelou-se eficaz em chimpanzés. Cientistas receiam que fim de centros nos EUA onde se fazem testes biomédicos em chimpanzés impossibilite vacinas para estes animais.


Um artigo científico de 2006 na revista da Science mostra a dimensão de um problema pouco conhecido na conservação dos grandes símios: “Surto de Ébola matou 5000 gorilas.” Há muitas doenças que saltam entre espécies. As novas doenças que aparecem nos humanos podem provir das aves, dos porcos ou dos morcegos. Mas o inverso também acontece. Os humanos são um reservatório de doenças que podem saltar para outros animais e contribuir para a extinção dos chimpanzés ou gorilas, como é o caso do vírus do Ébola. Agora, uma equipa de cientistas demonstrou a eficácia de uma vacina contra este vírus nos chimpanzés.
 
A vacina foi desenvolvida primeiro para humanos, mas não obteve autorização para ser testada em pessoas. E foi aproveitada por uma equipa de cientistas liderados por Peter Walsh, da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, que a testou com sucesso em seis chimpanzés. Os resultados foram publicados nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos (PNAS). A equipa defende ainda a necessidade de manter centros de investigação com chimpanzés para se desenvolverem vacinas que protejam os animais de outras doenças.


Virus da herpes é removido pela primeira vez da corrente sanguínea

Unidade 3 - imunidade e controlo de doenças
Herpes é o nome de um conjunto de vírus de DNA altamente contagioso e que pode causar inúmeras infeções durante a vida de uma pessoa. Ainda que o vírus não possa ser completamente curado, existem diversos tratamentos anti-virais que colocam o vírus em estado dormente. Contudo, pela primeira vez, foiremovido da corrente sanguínea o vírus da herpes.
Um dos tipos mais comuns do vírus do herpes é o citomegalovírus (CMV), que se estima estar presente em 65% da população mundial. Ainda que este vírus não mate, reduz a expetativa de vida em 3,7 anos e pode mesmo causar cegueira.
Em fase dormente, este vírus expressa vários genes, como o UL138. De modo a perceber o que este gene fazia, investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, cultivaram-no com células humanas saudáveis na presença de aminoácidos.  
Com o estudo, os cientistas perceberam que o citomegalovírus diminuía a produção de uma proteína conhecida como MRP1, que bombeia elementos químicos para fora das células. Um desses elementos é a vincristina, uma substância utilizada no tratamento da leucemia e do cancro do pulmão e da pele.
A equipa utilizou então a vincristina para tratar o citomegalovírus. O que aconteceu? O vírus diminui em grande escala, chegando mesmo a desaparecer da corrente sanguínea de alguns pacientes.
Infelizmente, a vincristina tem efeitos secundários graves e, por isso, não deve vir a ser utilizada para acabar com esta estirpe da herpes.

Sitiografia: http://querosaber.sapo.pt/ciencia/virus-da-herpes-e-removido-pela-primeira-vez-da-corrente-sanguinea

Vírus gigante regressa ao ativo em forma de “zombie”

Unidade 3 - imunidade e controlo de doenças

Gigante em tamanho, zombie por estar adormecido há quase 30 mil anos. Congelado no norte da Rússia há mais de 30 mil anos, este é o maior vírus alguma vez descoberto.
Agora “descongelado”, depois de um salto milenar no tempo, o vírus ainda está ativo. Os cientistas chamam a este vírus zombie de Pithovirus sibericum.
A bióloga Eugene Koonin, do National Center for Biotechnology Information em Bethesda, Estados Unidos, refere que este vírus “é algo diferente dos vírus gigantes que já conhecemos”.
Apesar de a palavra “vírus” causar pânico devido à relação que se faz com algumas doenças perigosas, este gigante é quase inofensivo aos humanos, afetando apenas outros seres unicelulares conhecidos como amoebas.
O mega-vírus, descoberto pelos biólogos Jean-Michel Claverie e Chantal Abergel, da Universidade Aix-Marseille, em França, é 15 vezes maior que o vírus da SIDA.
Segundo diz o site Student Science, a descoberta do Pithovirus Sibericum foi quase acidental enquanto os dois biólogos estudavam um solo pergelissolo com amoebas. Quando estes seres uniceluares morreram, Claverie e Abergel foram à procura da causa e, assim, encontraram o mega-vírus.
Com esta descoberta, os cientistas não fazem ideia do tamanho que os vírus podem alcançar e estão empolgados pela possibilidade de encontrar algo maior “amanhã”.
Vírus gigante regressa ao ativo em forma de “zombie”

Sitiografia :http://querosaber.sapo.pt/ciencia/virus-gigante-volta-em-forma-de-zombie