quinta-feira, 5 de junho de 2014

Comer «macacos» do nariz pode estimular o sistema imunitário

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

Scott Napper, investigador da Universidade de Saskatchewan, no Canadá, assegura que o nariz guarda um bom trunfo para o sistema imunitário: os «macacos» do nariz.
Segundo o investigador, os «macacos» que se alojam no nariz podem trazer benefícios para as crianças, uma vez que aquele «alimento» guarda diversos germes que provocam uma reação positiva no sistema imunitário, reforçando-o.
Apesar de polémico e de suscitar reservas, o estudo está bem fundamentado. «Os germes que se alojam no nariz podem tornar o sistema imunitário mais forte e servir de vacina natural», alerta o bioquímico. É garantido que a exposição das crianças aos germes do muco nasal é uma forma eficaz de reforçar o sistema imunitário. Deste modo, repreender as crianças por este hábito pouco higiénico e mal acolhido pode ser uma má decisão dos pais…
Contudo, William Schaffner, diretor do departamento de medicina preventiva da Universidade de Vanderbilt,nos EUA, afirma que não é provável que comer «macacos» possa oferecer uma ajuda adicional ao sistema imunológico, porque as pessoas já inconscientemente engolem muco nasal.


Fonte: http://crescer.sapo.pt/atualidade/noticias/comer-macacos-do-nariz-pode-estimular-o-sistema-imunitario

Alimentação saudável reforça sistema imunitário

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

"O que a população tem de fazer (para se prevenir em relação à gripe) é uma coisa tão simples como esta: fazer uma alimentação saudável", disse à Lusa a professora Flora Correia da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.
Esta professora que é também membro da Sociedade Portuguesa de Ciências da Nutrição e Alimentação, realça a importância de se cumprirem diariamente os setores e as quantidades indicadas na roda dos alimentos, sem esquecer a água, "fundamental" na prevenção e tratamento de doenças como a gripe.
A presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento, partilha da mesma opinião e lembra que os bons hábitos alimentares devem ser uma constante e não esporádicos.

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1400547

Dois cientistas portugueses entre os melhores

Dois portugueses passam a fazer parte da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO, na sigla em inglês) segundo a lista dos associados de 2014 divulgada esta quarta-feira.

Rui Costa, investigador da Fundação Champalimaud, e Margarida Amaral, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fazem parte de uma lista de mais de uma centena de nomes, considerados entre os melhores.

A EMBO é uma organização criada há 50 anos, que promove o desenvolvimento na área da biologia molecular e a cooperação e investigação científica. Tem mais de 1600 membros, dos quais 66 prémios Nobel.

No final do ano passado, contemplou dois cientistas portugueses com uma bolsa de 50 mil euros anuais, por um período até seis anos, mas, em anos anteriores, também já tinha distinguido cientistas nacionais.

Os novos investigadores (dos quais 21 são mulheres) que se destacam na área das ciências da vida são maioritariamente da Europa, mas também há membros associados da China, do Japão e dos Estados Unidos.

De acordo com um comunicado da EMBO, o número elevado de novos membros (106) acontece no âmbito dos 50 anos da organização e também para homenagear os progressos que têm sido feitos no campo da neurociência, como noticia a Lusa

Fonte : http://www.tvi24.iol.pt/503/tecnologia/cientistas-portugueses-melhores-organizacao-europeia-de-biologia-molecular-rui-costa-margarida-amaral-tvi24/1554207-4069.html

Dois portugueses em "clube de elite" da Biologia Molecular a partir de agora

Dois portugueses passam a fazer parte da Organização Europeia de Biologia Molecular, segundo a lista dos associados de 2014 hoje divulgada.

Rui Costa, investigador da Fundação Champalimaud, e Margarida Amaral, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, fazem parte de uma lista de mais de uma centena de nomes, considerados entre os melhores.
A EMBO é uma organização criada há 50 anos, que promove o desenvolvimento na área da biologia molecular e a cooperação e investigação científica. Tem mais de 1600 membros, dos quais 66 prémios Nobel.
No final do ano passado, contemplou dois cientistas portugueses com uma bolsa de 50 mil euros anuais, por um período até seis anos, mas, em anos anteriores, também já tinha distinguido cientistas nacionais.
Os novos investigadores (dos quais 21 são mulheres) que se destacam na área das ciências da vida são maioritariamente da Europa, mas também há membros associados da China, do Japão e dos Estados Unidos.
De acordo com um comunicado da EMBO, o número elevado de novos membros (106) acontece no âmbito dos 50 anos da organização e também para homenagear os progressos que têm sido feitos no campo da neurociência.

7 de Maio de 2014

Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=3848828 

Joana Nunes 12ºA


Investigadores portugueses relacionam alimentação materna com imunidade dos filhos

Unidade 3- Imunidade e controlo de doenças

Uma equipa de investigadores portugueses descobriu que o que a mãe ingere durante a gravidez determina a forma como o filho conseguirá combater as infeções.

A equipa de Henrique Veiga Fernandes concluiu que, quando as mães são sujeitas a uma dieta sem vitamina A, os seus descendentes vão ter órgãos linfoides (do sistema imunitário) muito pequenos e terão problemas ao longo da sua vida adulta a combater as infeções a que serão sujeitas (virais ou bacterianas).

Fonte: http://noticias.sapo.pt/nacional/artigo/investigadores-portugueses-relacionam-alimentacao-materna-com-imunidade-dos-filhos_17474158.html

Portugueses investigam moléculas que impedem VIH de entrar nas células

  Um grupo de cientistas portugueses, franceses e romenos recebeu quase 400 mil euros para estudar, nos próximos anos, a interação de moléculas capazes de impedir que o vírus da SIDA entre nas células.
   “Recentemente, começámos a estudar moléculas inovadoras, que ‘inutilizam’ a membrana do vírus [do VIH] antes de qualquer interacção com as células” explicou Miguel Castanho, um dos coordenadores do grupo de investigadores. São estas moléculas o objetivo do estudo desta equipa que espera, no mínimo, abrir portas para a criação de medicamentos mais eficazes na luta contra o HIV.

Fonte: Público

Vacina transforma sistema imunitário em arma de guerra contra o cancro da próstata

Unidade 3 - Imunidade e controlo de doenças

 
 
 
  O sistema imunitário pode transformar-se numa arma de guerra contra o cancro da próstata. Basta uma vacina. Foi isso que uma equipa internacional de cientistas fez, curando 80 por cento de ratinhos com este tipo de cancro. Os resultados foram publicados na revista Nature Medicine.
  A técnica chama-se imunoterapia e baseia-se na resposta imunitária que faz com que o nosso corpo se defenda de organismos estranhos, como vírus ou bactérias. Desta vez, a resposta é contra um perigo interno, as células cancerígenas.

 Estas células produzem na membrana antigénios específicos que as diferenciam das células saudáveis da próstata. Estes antigénios, que são proteínas, formam uma espécie de “camisola celular” que se forem reconhecidas pelo sistema imunitário, podem ser alvo de ataque e destruição.

  Para isso, as células do sistema imunitário chamadas de linfócitos têm que aprender a distingui-las das restantes células saudáveis. “O maior desafio na imunologia é desenvolver antigénios que possam sinalizar o tumor sem causar mal noutros lados”, disse citado pela BBC News Alan Malcher, investigador da Universidade de Leeds. Um dos grupos da equipa internacional que contou com cientistas da clínica Mayo, no Minnesota, Estados Unidos.

  A equipa conseguiu contornar este problema com a ajuda de vírus. Injectaram pedaços de ADN de células saudáveis da próstata nos vírus, que produziram inúmeros antigénios a partir destes pedaços de ADN.

  Depois, os cientistas injectaram nove doses de vírus nos ratinhos com tumores de próstata, provocando uma reacção do sistema imunitário que aprendeu a reconhecer estes antigénios e acabou por atacar as células cancerígenas. Oitenta por cento dos ratinhos ficaram curados e não houve danos coletarais nas células saudáveis.

  “Ninguém sabe quantos antigénios é que o sistema imunitário pode ver nas células tumorais”, disse em comunicado Richard Vile, da clínica Mayo. “Ao expressarmos todas estas proteínas em vírus, aumentámos a sua visibilidade ao sistema imunitário.” Os cientistas pensam que esta técnica possa ser aplicada a outros tumores como o melanoma.

  Dentro de dois anos, deverão começar os ensaios clínicos em pessoas.