Unidade 2 - Património genético
O autismo não é uma doença única - são muitas doenças. E pode surgir
devido a uma panóplia de mutações raras, que não são herdadas do pai ou
da mãe, surgem espontaneamente, num mínimo de 250 a 300 pontos do
genoma, e afectam o desenvolvimento do sistema nervoso da criança,
adiantam três artigos científicos publicados hoje na revista Neuron.
Estes tentam avançar também com uma explicação para a desigualdade da
doença relativamente aos sexos, ao afectar quatro vezes mais rapazes do
que raparigas.
Foram estudadas mil famílias que têm um filho
saudável e outro com uma das desordens do espectro do autismo -
designação onde cabem muitas doenças diferentes. Esta base de dados foi
uma das novidades metodológicas, sublinha um comunicado da Fundação
Simons, a instituição americana que a coligiu: a maioria dos estudos
feitos até agora concentrou-se em famílias onde mais do que um filho é
autista, o que implica uma forte componente hereditária. Se só um dos
filhos é autista, a explicação genética é, provavelmente, diferente.
Sitiografia: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/autismo-uma-doenca-de-muitas-mutacoes-1498223
sexta-feira, 28 de março de 2014
Cromossoma artificial da levedura sintetizado no laboratório. E funciona
Unidade 2 - Património genético
Cientistas ajudados por um batalhão de estudantes conseguiram construir de raiz, pela primeira vez, um dos cromossomas do fermento do padeiro, microrganismo cujas células são parecidas com as nossas.
Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas sintetizou na íntegra um cromossoma de uma célula dita eucariota – isto é, de uma célula semelhante às de todos os animais e todas as plantas à face da Terra, com o seu ADN contido dentro de um núcleo celular. Os resultados foram publicados online esta quinta-feira pela revista Science.
Cientistas ajudados por um batalhão de estudantes conseguiram construir de raiz, pela primeira vez, um dos cromossomas do fermento do padeiro, microrganismo cujas células são parecidas com as nossas.
Pela primeira vez, uma equipa internacional de cientistas sintetizou na íntegra um cromossoma de uma célula dita eucariota – isto é, de uma célula semelhante às de todos os animais e todas as plantas à face da Terra, com o seu ADN contido dentro de um núcleo celular. Os resultados foram publicados online esta quinta-feira pela revista Science.
O feito é considerado um passo significativo na área
emergente da biologia sintética. Isto porque, até aqui, o material
genético reconstituído artificialmente por outras equipas, tais como a
do mediático geneticista Craig Venter, pertencia a organismos muito mais simples (ou procariotas), tais como bactérias e vírus.
Sequenciado o genoma de uma única célula
Unidade 2 - Património genético
Detectar as diferenças genéticas entre duas células individuais tem aplicações que vão do estudo do cancro às ciências forenses, passando pela evolução.
Cada uma das nossas células contém apenas uns milionésimos de milionésimos de gramas de ADN, uma quantidade tão diminuta que não parece possível extrair daí qualquer informação genética sem arriscar contaminações externas ou falsos resultados. E no entanto, graças a uma nova técnica de amplificação do ADN, uma equipa de investigadores norte-americanos e chineses conseguiu agora sequenciar sem erros o genoma de uma única célula.
Mais: foi possível detectar diferenças genéticas muito subtis – tais como mutações pontuais – entre diversas células de um mesmo tumor canceroso, bem como entre espermatozóides provenientes do mesmo homem. Os resultados foram publicados em dois artigos na revista Science.
Sitiografia: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/cientistas-sequenciaram-o-genoma-de-uma-unica-celula-1578170
Detectar as diferenças genéticas entre duas células individuais tem aplicações que vão do estudo do cancro às ciências forenses, passando pela evolução.
Cada uma das nossas células contém apenas uns milionésimos de milionésimos de gramas de ADN, uma quantidade tão diminuta que não parece possível extrair daí qualquer informação genética sem arriscar contaminações externas ou falsos resultados. E no entanto, graças a uma nova técnica de amplificação do ADN, uma equipa de investigadores norte-americanos e chineses conseguiu agora sequenciar sem erros o genoma de uma única célula.
Mais: foi possível detectar diferenças genéticas muito subtis – tais como mutações pontuais – entre diversas células de um mesmo tumor canceroso, bem como entre espermatozóides provenientes do mesmo homem. Os resultados foram publicados em dois artigos na revista Science.
Sitiografia: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/cientistas-sequenciaram-o-genoma-de-uma-unica-celula-1578170
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